Existe uma história curiosa por trás das únicas duas mudanças que o emblema da montadora britânica Rolls-Royce sofreu ao longo do século XX.

A empresa hoje fabrica turbinas de avião e vários outros componentes de alta tecnologia para veículos. Mas por muito tempo, a companhia fundada em 1906 pelo vendedor  Charles Stewart Rolls  e pelo auto-eletricista  Frederick Henry Royce, fabricou apenas carros de alto-luxo (tipo aquele convesível da Dilma).

Desde os primórdios da empresa, seus carros ostentam sobre a frente da grade do radiador um emblema preto e branco com um retângulo, dois “R”s e as palavras “Rolls” e “Royce”. Mas até 1910 as duas letras centrais eram vermelhas.

Com a morte prematura de Charles Rolls (aos 32 anos), um dos “R”s passoua ser preto em sinal de luto pelo co-fundador da empresa. E em 1933, o outro “R” também perdeu sua cor quando Frederick Royce morreu.

Hoje, a Rolls-Royce é controlada pela montadora bávara BMW, e é comum encontrar em catálogos e peças publicitárias o emblema da fabricante britânica numa versão azul e branca.

Vários são os fatores para se alterar uma marca: mudança de público, criação de uma nova linha de produto, contrução e modernização de fábricas, fusões e aquisições, ou simplesmente por uma atualização temporal. Mas para quem fabrica básicamente para “reis e imperadores” não faz sentido mudar seu símbolo, a não ser para despedir-se de seus criadores.