Semana passada estava tomando café da manhã com alguns colegas, quando alguém se virou para uma pessoa da mesa e perguntou o nome de um filme (não me lembro qual). De imediato ele respondeu. Como não era um filme que eu conhecia, resolvi “brincar” e perguntar o nome de outro.

Faz anos que pergunto para todo mundo, desde meados dos anos 90, como se chama aquele filme do carinha que jogava fliperama e é convocado para ser piloto de caça espacial, que ficava um robo no lugar dele na terra, e que a nave dele tinha um botão que nunca poderia ser apertado, mas que ele se vê obrigado a apertá-lo para derrotar a frota inimiga. Meu colega pensou um pouco, puxou pela memória e respondeu “acho que era The Last Starfighter”.

Fiquei impressionado de ver que ele conhecia o nome original do longametragem. Normalmente, quando pergunto, todo mundo sabe de que filme estou falando, as pessoas se empolgam com o assunto, mas ninguém se lembra do nome dele.

Este era um daqueles filmes que passavam na sessão da tarde nos anos 80 e início dos 90. Daqueles que nem passou nos cinemas brasileiros, ou se passou, você não conhece ninguém que o assistiu no cinema. É uma produção daquelas cheias de efeitos especiais que ficaram toscos com o tempo. Não é um daqueles clássicos feitos para cinéfilos ou críticos. É apenas um daqueles muitos filmes legais pra caramba, que molecada assistia antes de sair para jogar bola na rua. Era um daqueles filmes com uma história bastante simples, mas inesquecível.

Com o possível nome, procurei e o baixei ainda durante a semana. Assiti ele ontem. E quando o fime começou, aquele locutor, que dizia “versão brasileira Herbert Richers”, anunciou o título brasileiro: O Último Guerreiro das Estrelas.

Pronto. Finalmente achei! É esse mesmo.