Talvez, no final das contas, tanto faça como se chamará o Tatu-Bola. Possívelmente, passada a Copa e vá para o limbo junto com quase todos os outros personagens símbolos de eventos esportivos ou não.

Na maioria das vezes até lembramos da figura do mascote. Lemos em algum lugar sobre sua origem e o significado do seu nome, quem o criou, o processo de escolha. Mas o normalmente essas informações nem chegam a ser registradas na nossa memória.

Compramos brinquedos, roupas e mais um monte de outras coisas apenas por simpatizar com a imagem do mascote. Achamos o personagem fofinho e queremos entrar no “espírito dos jogos”. Nada além de puro consumismo.

Isso sem falar daqueles personagens muito esquisitos dos quais nem conseguimos identificar o que são, portanto não conseguem nem despertar a curiosidade pública. Acho que o melhor exemplo que posso citar seja o mascote das Olimpiadas de Atlanta, em 1996, o qual sempre vi como uma versão humanóide da tocha  misturada com a marca dos jogos (ou sei lá o que). Ele é tão estranho que nem me interessa pesquisar seu nome para constar neste post.

Mas teve um mascote que particularmente eu lembro. Não é o urso soviético Misha, dos jogos olímpicos de 1980, em Moscou, que emocionou o mundo com sua lágrima que escorreu pelo painel humano na serimônia de encerramaento do evento. Eu ainda nem era nascido naquela época.

Falo do cachorro cubista que representou os jogos de Barcelona em 1992. Seu nome era Cobi (o mascote genial). E o que o eternizou na minha memória foi a série animada, politicamente correta e com preocupações ecológicas (típica de quase tudo o que foi feito no início dos anos 90), que era exibida na TV Cultura aqui no Brasil. Para quem não sele lembra ou não conheceu, aí está a música de abertura:

Segundo o Comitê Olímpico Internacional, Cobi e Misha foram os mascotes mais populares e rentáveis dos jogos olímpicos em todos os tempos.