Estação Pinheiros de baixo para cima

Duas semanas atrás a Estação Pinheiros, aquela que desabou em 2007 durante a construção, entrou na minha rotina. Ali todas as manhãs passo da Linha 4 Amarela para a 9 Esmeralda. No final da tarde, faço o caminho de volta.

O túnel do Metrô passa por baixo do leito do Rio Pinheiros. O trem da CPTM corre paralelamente ao curso d’água. E a travessia de um para o outro é por uma passarela sobre as pistas da Marginal. Ou seja, é escada pra caramba num gigantesco buraco redondo.

A foto acima foi tirada num meio de tarde, no mesmo dia que tirei aquela foto da janela dianteira do trem. Seria impossível fotografá-la nos horários que passo por lá. Tem gente de mais circulando. Parece um formigueiro humano. E alguns parecem não entender esta dinâmica: acham que estão no shopping e param nas escadas rolantes. Isso congestiona o fluxo nas escadas rolantes e o problema se reflete nas escadas fixas, nas plataformas e na passarela sobre a marginal.

Antes de existir integração da Estação Pinheiros, havia apenas uma opção por trilhos entre o centro de São Paulo e a linha da Margina, era a baldeação da Estação Presidente Altino, em Osasco, que já estava saturada. Fora isso, só por ônibus (e não havia tantos corredores em avenidas como hoje). Ou seja, a coisa já foi bem pior. Mas, se as próximas duas ligações  (linhas 5 e 15) não ficarem prontas logo, já podem começar a operar saturadas.