ShowImageNo próximo final de semana, como já disse nos dois últimos posts, acontece no Sambódromo de São Paulo o Monster of Rock. O primeiro dia do festival terá como cabeça o Comedor de Morcegos, Ozzy Osbourne. No domingo, me reencontrarei com o KISS.

Já passaram-se dezesseis anos que vi a banda pela única vez. Foi durante a grandiosa e espetacular turnê Psycho Circus (aquela do telão 3D). De lá para cá, o quarteto já deu as caras pintadas algumas outras vezes no Brasil. Porém, nenhuma dessas visitas posteriores teve a magnitude do show de 1999, com telões, pirotecnia e nem a formação original.

Mesmo assim, KISS é uma daquelas bandas que detém a essência do rock como poucas, como Iron Maiden ou Rolling Stones, capazes de lotar estádios em qualquer lugar do mundo e fazer a galera vibrar a cada nota tocada. Diferentemente de pipoqueiros como o U2 que, se tirarmos toda a tecnologia e efeitos especiais do palco, sobra apenas uma musiquinha de excelente qualidade técnica e letras super conscientes, mas, que por si só, serviriam apenas para comerciais de operadoras de telefonia móvel.

Ainda que se garantindo no palco (e garantindo O Palco), para a turnê iniciada em 1998, o KISS preparou muito mais que a capa holográfica do CD homônimo. Além de versões especiais de discos e DVDs/VHSs de vários álbuns e camisetas oficiais, a banda lançou vários outros produtos com a marca Psycho Circus. De brinquedos e bonecos a caixões funerários, em tudo o que conseguiram imaginar, estamparam as suas caras.

O único desses produtos que eu comprei foi a minissérie em quadrinhos Psycho Circus. Apesar do roteiro ser muito pouco criativo, era bem divertido e apresentava os integrantes da banda como quatro partes de uma única entidade sobrenatural que habitava um estranho circo, ou simplesmente Os Quatro que são Um.

A história era dividida em dois ou três contos (não me lembro exatamente quantas). Em cada parte, um adolescente que vivia uma vida problemática e sofria maus tratos em casa (e outras desgraças chavões), passava a evocar os Quatro que são Um depois que o circo cruzou o seu caminho. O poder da entidade quadrupla poderia ser usado para o bem ou para o mau, de acordo com o arbítrio do seu hospedeiro.

Li a história uma única vez na vida, e nunca tive chance de conversar com outra pessoa a respeito dela. Os três gibis da minissérie sumiram da minha coleção (junto com algumas outras minisséries completas). Então realmente não me lembro de muitos detalhes da saga.

Curiosamente essa foi o único título que comprei da Image Comics em toda minha vida. E sinceramente, acho que foi a única história que li da editora de Todd McFarlane e Bob Liefild.

Comentários

  1. Barbara disse:

    O seu post ficou fantásticos, apesar de eu não entender muito sobre rock, confesso que ficou muito bom. Parabéns