O cubo dínamo montado na roda dianteira

Na minha viagem de volta a Munique, no final do ano passado, notei que quase todas as bicicletas tinham o cubo dianteiro bem maior que o normal.

Eu visitei uma família que morava numa cidadezinha vizinha a Munique. As bicicletas das crianças seriam vistoriadas na escola no dia seguinte. Cada aluno recebia uma apostila com os itens de segurança obrigatórios. Descobri então que aquele cubo dianteiro exagerado era um dínamo (um gerador que usa a rotação da roda para geral eletricidade).

Cheguei até a cogitar comprar um cubo dínamo em Paris. Mas acabei não procurando uma bicicletaria.

 Minha amiga da Bavária veio me visitar. Depois que ela foi embora decidi pedir, se um dia ela voltar, que me traga uma trava u-lock. Procurando o site de alguma bicicletaria alemã para cotar o cadeado, resolvi simular o frete e descobri que não ficava tão caro. Então importei o dínamo e as luzes dianteira e traseira. Semana passada mandei instalá-lo (aquele da primeira foto é o meu).

Luzes alimentadas pelo cubo dínamo

O cubo é Shimano, mas as luzes são de um fabricante alemão, a Busch + Müller. Por segurança, elas acumulam energia e se mantém acesas por quatro minutos após a bike parar (assim, quando se para num semáforo você continua visível).

O farol dianteiro fica intermitente com a roda em movimento e firme quando parada

O farol dianteiro pisca enquanto a bicicleta está em movimento. A intermitência aumenta a atração visual. Quando se está parado a luz é firme e constante.

Quanto menor a velocidade da bike maior a intensidade luminosa da lanterna traseira

A lanterna traseira tem seu brilho inversamente proporcional à velocidade. Quanto mais de vagar, mais intensa é a luz. É como se a bicicleta tivesse uma luz de freio.

Quebrei um pouco a cabeça para entender exatamente como o sistema todo funciona, mas agora já está tudo ajustado.