Enquanto assistia o vídeo dos Ramones que incluí no último post, para conferir se nele realmente aparecia a East Side Gallery, me bateu um sentimento: Nunca os verei ao vivo.

Embora tenha idade suficiente para ter ido à última apresentação da banda no Brasil, eu fui conhecê-los um tempo depois. Rapidamente os Ramones se tornaram minha banda preferida. Fora duas coletâneas, um ao vivo “póstumo” e dois tributos, tenho o acervo completo deles (apesar que o álbum  Halfway to Sanity só entrou para a coleção num amigo secreto da empresa onde trabalho, em 2007). Até trabalhos posteriores dos ex-membros eu adquiri, como The Intruders, DeeDee Ramone, Joey Ramone e até Los Gusanos, do CJay.

Por várias vezes aqui vezes eles foram tema direta ou indiretamente de posts aqui no blog ou em trabalhos da faculdade. Cheguei até a co-apresentar um Especial Ramones numa rádio em Campo Limpo Paulista, em 1998, como meu amigo Piá Sartori e minha coleção de CDs.

Por três anos seguidos anos seguidos fui a trêsshows dos Intruders, a banda do baterira Marky: ema Americana, em São Paulo e em Limeira, sendo que no primeiro deles assisti o show com o joelhos escorado no bumbo da bateria.

Porém nada disso alivia a angústia de nunca vê-los ao vivo. Até a morte do vocalista Joey, em 2001, ainda tinha grande esperança de um retorno dos Ramones. Mas antes que este óbito completasse dois anos, DeeDee, o baixista original, e Johnny, O Guitarrista, também deixaram o mundo dos vivos. Ou seja, já era de vez.

A formação clássica

Este desenho já apareceu aqui, em 2010. Eu que fiz, para a faculdade, tirei dez no trabalho final do semestre, com o professor mais rigoroso e cruel que tive no Mackenzie. E o vídeo abaixo, onde também estava procurando a East Side Gallery, me fez também me fez sentir novamente o peso das baquetas do Marky, o poder da guitarra do Johnny e a força da voz do Joey.