Lembro-me da época dos 486s e os Pentiums, quando computador era uma coisa pra poucos. Existia um tal Windows Três Onze, feinho, que era acessado com o comando win no prompt do DOS. O MS DOS era aquelalendária tela preta de computador onde era preciso digitar tudo o que se quisesse fazer (Até hoje as versões do Windows trazem um prompt de comando que emulam o DOS).

em 1996 comei um curso de informática, daqueles que foram febre nos anos 90, antes dos computadores se tornarem relativamente baratos. No pacote, além do DOS, havia dois módulos de Windows: o 3.11 e o 95.

A diferença mais marcante entre as duas versões era visual. Mas funcionalmente, o Windows 95 trazia novidades como a Barra de Tarefas, o Botão Iniciar e o Botão Fechar. Esses e outros recursos são tão cotidianos que nem consigo lembrar o que mais mudou. Apenas que Microsoft prpôs uma nova nomenclatura para os componentes do sistema (“diretório” passou a chamar-se “pasta” e “ícone” de “atalho”, entre outros termos).

Mas a principal evolução do 3.11 para o 95, foi que oWindows deixou de ser um ambiente gráfico e se tornou um sistema operacional. Posteriormente, quando fiz um curso de hardware no SENAI, decosbri que não era bem assim, que  na verdade o Win95, o Win98 e o Win98 SE ainda rodavam sobre o MS DOS. Sistema totalmente gráfico da Microsoft só mesmo a famíla NT 4.0 (incluindo o Windows 2000).

Nunca consegui descobrir a qual das duas séries o Windows ME pertencia. Mas sei que o XP unificou as duas famílias. Antes os NTs eram sitemas “profissionais” e os “9X” eram domésticos.

Depois disso veio o mal-falado Windows Vista, com o qual só tive contato no computador da minha mãe. E na sequência o Windows 7. (não sei se ele segue a contagem do Win 3.11 ou do NT 4.0, ou mesmo se o NT 4.0 é contado na sequência do 3.11 – enfim, acho que não vem ao caso), que usei durante dois anos, até 0ntem, quando resolvi aproveitar a promoção de lançamento da atualização do sistema.

Confesso que foi um pouco assustador descartar o conhecimento dos últimos 17 anos. Segundo a Microsoft, o Windows 8 é a maior inovação da empresa desde o Win95. O novo sitema se apresenta organizado numa grade com botões de cores sólidas. Mais parece um sistema operacional de celular. Aliás, essa é a intenção: entrar na briga do mercado de smartphones e tablets, integrando esses dispositivos aos PCs (de preferência com telas touch screem) aos consoles Xbox e a todos os seviços online da Microsoft, como o Bing, o Hotmail e o Skype, ne maneira menos “selvagem” do que a Apple faz e menos  “disfarsada” do que faz o Google.

Window 8

Apesar do novo visual, quando se abre um programa, seja da Adobe, da Mozilla, da própria Microsoft, ou de qualquer outro desenvolvedor, o Windows 8 se parece com qualquer outro Windows. Possui até a Barra de Tarefas, mas sem o Botão Iniciar.

Ainda não brinquei o suficiente para fazer uam análise masi técnica do novo sistema operacional (na verdade, nem tenho conhecimento para isso).  Mas deu para perceber que esta é apenas uma versão transitória, onde ainda funcionam os velhos programas e sobre o qual se desenvolveram novos aplicativos. Arrisco a dizer que só teremos algo 100% inovador quando a Microsoft lançar o Windows 9.